Belarmino Lins desponta como favorito na disputa pela presid?ncia da Aleam

 

A eleição para a escolha do novo presidente da Assembleia Legislatura do Estado do Amazonas (ALEAM), na legislatura que terá início em fevereiro de 2019, já tem um favorito: Trata-se do veterano Belarmino Lins, do Partido Progressista (PP), que elegeu quatro parlamentares e larga contando, também, com o apoio dos três membros do Partido Verde (PV), agremiação da base de apoio do governador derrotado Amazonino Mendes (PDT) no último pleito.

 

Belarmino Lins, do Partido Progressista (PP), teria, no momento, as melhores chances de conquistar o comando da ALEAM, porque além dos quatro votos do seu partido (o dele, o do Dermilson, o da Mayara e o do Álvaro), contaria, também, com os três do Partido Verde – Roberto Cidade, Fausto Júnior e Carlinhos Bessa, uma vez que a sigla  caminhou ao lado do governador  derrotado Amazonino Mendes (PDT) no processo eleitoral encerrado em 28 de outubro passado.

 

Acomodados alguns interesses, Belão teria, ainda, sem muitas dificuldades, o apoio de Wilker Barreto e Felipe Souza, do PHS, além do Delegado Péricles, do PSL, eleito pela mesma coligação.

 

Belão poderia contar, também, com os votos de Adjuto Afonso, do PDT, e do Dr. Gomes, (PRB), além de Sinésio Campos (PT), que já declarou abertamente seu voto, e largaria com 13 dos 24 votos disputados.

 

 

Os mais afoitos se apressam em dizer que Belarmino Lins (PP) e Serafim Corrêa (PSB), as “raposas velhas da política amazonense”, no bom sentido, é claro, “dormiram no ponto a espera do trem da sucessão da ALEAM, e perderam a oportunidade para o jovem Josué Neto, do PSD”, que já foi presidente e não esconde de ninguém a vontade de retornar ao comando do Legislativo estadual.

 

Sem meias palavras insistem em afirmar, defendendo sabe-se lá quais interesses, que Josué Neto já conta com o apoio de 18 parlamentares e este motivo já pode ser considerado o novo presidente da Assembleia na nova legislatura, que começa no dia primeiro de fevereiro de 2019. 

 

Mas, quem entende de política garante que é muito cedo para falar sobre a sucessão na ALEAM, porque a eleição só ocorrerá no dia primeiro de fevereiro, na abertura dos trabalhos da nova legislatura, que contará com a participação de 12 novos parlamentares, eleitos no pleito de outubro.

 

Destacam, ainda, que a hipótese de Josué ser o favorito “não faz sentido” e também não se sustenta, porque ele, apesar de ser filho de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM), é do PSD do senador Omar Aziz e o cacique em questão e o seu grupo político “não teriam bala na agulha” para conquistar tanta simpatia como os 18 votos alardeados.

 

Para justificar o argumento eles destacam “a votação pífia” de Omar na disputa pelo Governo do Estado e o fato da legenda ter reeleito, apenas, Josué e Ricardo Nicolau, dois ex-presidentes daquela Casa que, apesar da juventude, não teriam a habilidade necessária para superar os obstáculos existentes na corrida sucessória do Legislativo estadual.

 

De acordo com alguns parlamentares, “basta um olhar rápido” sobre o quadro dos parlamentares eleitos para se ter uma visão bem clara da situação registrada no Legislativo estadual amazonense, que renovou 50 por cento dos seus membros.

 

 

Há quem diga que mesmo fora do poder, Amazonino Mendes poderá “dar muita dor de cabeça” ao novo governo, porque o seu grupo político contará com uma bancada forte na Assembleia.

 

Resta esperar a colocação e acomodação de todas as pedras no tabuleiro da política amazonense, particularmente as do governador eleito Wilson Lima (PSC), para se ter uma noção mais exata da composição de forças na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM).

 

Mas, uma coisa é certa. Como o partido de Wilson Lima, o PSC, não conseguiu eleger nenhum deputado estadual para a nova legislatura, ele vai depender dos humores das bancadas dos outros partidos para poder governar.

 

Atualmente o governador eleito conta com a simpatia declarada da deputada estadual Alessandra Campelo (MDB), que chegou a participar de panfletagem no segundo turno da eleição, além de Serafim Corrêa, presidente de honra do PSB, que também poderá disputar o comando da ALEAM.