Manaus, 20 de Abril de 2024

Corado rebate Abdala Fraxe

Prefeito de Amatur? divulga nota para esclarecer epis?dio entre ele e o P?roco da Par?quia de S?o Crist?v?o

Política | 15/06/2018 - 18:30
Foto: Arte

Joaquim Corado e Abdala Fraxe


Elizabeth Menezes
 
O prefeito de Amaturá, Joaquim Corado (MDB), desmente denúncias do deputado Abdala Fraxe (Podemos) e afirma que não abre mão de sua autoridade e “com uma fé inabalável” continuará trabalhando pelo município, de forma “isenta, discreta e responsável”. Na  quinta-feira 14, Abdala Fraxe afirmou, durante discurso na Assembleia Legislativa, que “coisas estranhas começaram a acontecer” depois de Corado assumir a prefeitura de Amaturá, a exemplo de impor censura à Rádio Cabocla e dar um prazo de 15 dias para a emissora se mudar do prédio, onde também mora o pároco da igreja local.
 
De acordo com o deputado, a prefeitura de Amaturá alugou um prédio da Diocese, para funcionar como sede da administração, mas ali também funciona a rádio comunitária e a casa paroquial. Corado, ainda de acordo com o deputado, ficou irritado porque a rádio divulgou o descontentamento dos moradores com “a falta de zelo” do prefeito. E “causou espanto a todos” a atitude  de Corado, ao resolver “adotar a lei da censura”, dando um prazo de 15 dias para a emissora sair do prédio. O deputado Serafim Corrêa (PSB) fez um rápido comentário às denúncias do colega: “É inaceitável qualquer tipo de censura. Pode começar em Amaturá e terminar em Manaus”.
 
No discurso, Abdala se colocou à disposição de todos os moradores de Amaturá e também do padre (cujo nome não foi citado). Ao encerrar a sua fala, ele disse: “Censura nunca mais. Nem do Joaquim Corado e nem de qualquer outro maluco que tenha essa ideia”. Em nota encaminhada ao MANAUSOLIMPICA.COM.BR  é explicada a negociação do prédio, como o pároco “usou termos denegrindo o prefeito” durante o Programa a Hora da Misericórdia, de forma “desequilibrada”. Quanto a rádio, pode até estar funcionando como rádio “pirata”, pelas exigências da ANATEL.
 
Veja a nota da Prefeitura de Amaturá


NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
 
A Prefeitura Municipal de Amaturá, vem a público prestar esclarecimentos acerca de postagens feitas em rede social e em comentários desconexos veiculados por algumas pessoas nesta cidade, sobre uma suposta bulha entre o Prefeito Joaquim Corado e o Pároco da Paróquia de São Cristóvão. 
 
Esclarecemos que isso não procede, o que houve foi uma manifestação prestada pelo padre no dia 07 de junho, através da Rádio Cabocla, no seu Programa a Hora da Misericórdia, em que este pároco usou termos denegrindo a pessoa do Senhor Prefeito, sem prudência, de forma desequilibrada, atitude imprópria de quem representa no município uma Entidade Religiosa, faltando com respeito a autoridade do Excelentíssimo Prefeito Joaquim Corado, haja vista que, as decisões administrativas do município de Amaturá, são do Prefeito, exemplificando, as demissões, exonerações, admissões e nomeações, entre outras, que reitero, são competências do prefeito, não devendo satisfações ao Padre.
 
Esclarecendo também, que a Prefeitura Municipal de Amaturá locou o prédio do antigo Educandário São Cristóvão, para funcionar como sede administrativa, face que o prédio próprio da prefeitura não apresenta condições de funcionalidade. Então, foi celebrado entre esta Prefeitura e a Diocese do Alto Solimões o Contrato de Locação, ficando a prefeitura com todo o piso superior e com quatro salas no piso térreo, inclusive com o espaço-sala onde funciona a Radio Cabocla, mas o pagamento do consumo da energia elétrica de todo o prédio é de responsabilidade desta prefeitura.
 
É verdadeiro que a Rádio Cabocla é de uma Associação de Utilidade Pública, entretanto de Direito Privado, sendo, portanto, Inconstitucional, que a Prefeitura arque com o pagamento do aluguel e da luz desta rádio, passivo do prefeito ser Instado por Crime de Responsabilidade. Para que a parceria entre a Prefeitura e a Rádio Cabocla tivesse fundamento legal, foi proposto à Associação que administra esta rádio, um Termo de Cooperação Técnica, o qual não houve adequação por parte dos associados. Assim sendo, a Prefeitura, como está necessitando do espaço para funcionar a Secretaria de Infraestrutura, sem retaliação, solicitou este espaço, dentro dos procedimentos legais, dando um prazo de 15 dias para a devida desocupação. É apenas este espaço da rádio, não é onde reside o pároco, mesmo porque onde reside o pároco, não faz parte do Contrato de Locação.
 
Ainda esclarecendo sobre a rádio, é sabido por todos, que esta ficou mais de 06 (seis) meses FORA DO AR e, pelas normas da ANATEL, isso não é permitido por essa Agência, se assim foi, se não renovaram, a Rádio Cabocla deve ter perdido a frequência e, está funcionando como rádio “pirata”, ilegalmente.
 
Vale esclarecer também, que pelas ofensas proferidas pela padre ao prefeito ao Secretário, Constitucionalmente, amparado no Artigo 2º da Lei 13;188 de 11 de ne ovembro de 2015, foi pedido o Direito de Resposta e, até a conclusão desta Nota, este Direito Constitucional não foi agendado para que se possa repor a verdade.
 
Finalmente o prefeito Joaquim Corado, não abre mão de sua autoridade e com uma fé inabalável vai continuar trabalhando pelo bem do seu povo querido de Amaturá, reiterando o seu compromisso com a política republicana de trabalhar de forma isenta, discreta, responsável, sem falcatruas e propinas, nos estritos limites da Lei
 
        
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