Pl?nio quer desbloquear R$ 1,9 bilh?o da Suframa

 

O vereador Plínio Valério, candidato ao senado pelo PSDB, defendeu na manhã da segunda-feira, 17, o descontingenciamento de R$ 1,9 bilhão da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), retidos pelo governo federal, e lembrou que tais recursos são indispensáveis para pavimentar o caminho do desenvolvimento da Amazônia Ocidental. 

 

 

De acordo com o parlamentar, tais recursos, depositados no BNDES, que insiste em aplicar os recursos nacionais em outros países, precisam ser liberados e investidos de forma efetiva nas agências de desenvolvimento e universidades da Amazônia Brasileira, para agilizar a formação do capital intelectual indispensável e necessário à promoção e interiorização do desenvolvimento sustentado da Amazônia.

 

 

“Você já pensou nos benefícios que podem ser gerados para a Amazônia Ocidental com o correto investimento de  R$ 1,9 bilhão que está contingenciado pelo governo federal? Esses recursos arrecadados pela Suframa, com as taxas cobradas das empresas, precisam ser investidos na região e não continuar servindo para o governo fazer superávit fiscal e continuar ignorando as necessidades da Amazônia”, destacou. 

 

Plínio lembrou, ainda, que essa prática começou a ser implementada a partir de 2000 e precisa acabar, porque o contingenciamento dos recursos da Suframa inviabiliza a implantação de projetos indispensáveis à integração e desenvolvimento da região.

 

 

“Não dá mais para continuar como está, com o Amazonas e os demais estados da Amazônia Ocidental – Acre, Roraima, Rondônia e Amapá – sendo penalizados pelos caprichos do governo federal, que ignora o fato de o Amazonas ser exportador de recursos, por meio da arrecadação de tributos federais”, observou, lembrando que o contingenciamento é nocivo para o pleno desenvolvimento da região.

 

 

Plínio finalizou as suas críticas destacando que a retenção dos recursos da Suframa compromete o planejamento das ações estratégicas da autarquia, porque, sem saber ao certo de quanto dinheiro vai dispor em cada exercício não tem como bem planejar os seus investimentos, bem como as ações necessárias ao aprimoramento do capital humano da região.

 

 

“Quer dizer, todo mundo perde e só quem ganha é o governo federal, que continua, por meio do BNDES, a aplicar os recursos indispensáveis à promoção do desenvolvimento da nossa região em outros países, para atender a interesses inconfessáveis”, completou.