Manaus, 23 de Abril de 2024

Serafim aponta necessidade de frear a terceiriza??o na sa?de

Serafim apoia uso do FTI em car?ter emergencial e defende a realiza??o de concurso p?blico em at? 90 dias ? al?m da revis?o salarial para os profissionais da sa?de ? para frear a continua??o excessiva da terceiriza??o na m?o de obra da categoria.

Política | 19/02/2019 - 17:00
Foto: Assessoria de Imprensa

Serafim Corr?a

 Serafim apoia uso do FTI em caráter emergencial e defende a realização de concurso público em até 90 dias — além da revisão salarial para os profissionais da saúde — para frear a continuação excessiva da terceirização na mão de obra da categoria.  

 

A Mensagem Governamental que visa remanejar R$ 350 milhões em recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI) para pagar a dívida da saúde no Estado, deverá chegar na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) ainda nesta semana.
 
Sobre o assunto, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse nesta terça-feira (19),  durante entrevista, que defende a medida como caráter emergencial, mas também defende a realização de concurso público em até 90 dias — além da revisão salarial para os profissionais da saúde — para frear a continuação excessiva da terceirização na mão de obra da categoria.
 
“Emergencialmente, isso deve ser feito. Agora, na saúde do Estado, outras medidas precisam ser tomadas. Não dá para continuar a excessiva terceirização na mão de obra. Esse nó tem que ser cortado, porque com esse modelo, se a Casa da Moeda ficar à disposição da Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) vai faltar dinheiro. Então, nós precisamos mudar, fazer o concurso, estabelecer padrões salariais, nomear os concursados para esses cargos específicos e virar essa página”, defendeu o deputado.
 
“Continuar alugando mão de obra como hoje faz a Susam não deu certo e vai continuar não dando. Essa realidade precisa ser resolvida e, por isso, o projeto contempla os municípios que já tem gestão plena da saúde. O grande problema é que trinta anos depois, ainda não implantamos o SUS. Esse é o “X” da questão.
 
Segundo o governo, a ideia é que parte do recurso — pelo menos R$ 350 milhões — seja destinado à saúde, o que equivale a 40% do valor total do Fundo. Desse valor, 85% será encaminhado ao pagamento do salário de terceirizados e outros 15%  para a aquisição de equipamentos e materiais para atender 11 municípios do interior do Estado. 
 
 
 
 
 
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