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Terminal 4, no Jorge Teixeira, próximo a Bola da Feira do Produtor, na zona Leste de Manaus, vira palco de quebra-quebra de ônibus e população vive clima de guerra
Por Warnoldo Maia de Freitas
A semana começou quente em Manaus com mais uma paralização dos motoristas de ônibus, que estão em estado de greve desde a quinta-feira, 31, cobrando uma reposição salarial que está atrasada há dois anos, porque os empresários do setor alegam não dispor de dinheiro para pagar essa conta apesar de, recentemente, terem conseguido reajustar a tarifa de R$ 3.00 para R$ 3.80 e prometido novos coletivos e melhores serviços.
Depois de pagarem a passagem na manhã da segunda-feira, 04, e serem largados no Terminal 4, no Jorge Teixeira, na Zona Leste da cidade, alguns populares se revoltaram contra o novo roubo ou a apropriação indébita dos rodoviários, que insistem com essa conduta, e depredaram alguns ônibus da empresa Eucatur.
A mobilização dos rodoviários deixou, mais uma vez, muitas pessoas nas ruas, sem transporte coletivo para se deslocar aos seus trabalhos ou a outros compromissos e revelou que quem se utiliza de ônibus em Manaus continua refém dos rodoviários e dos empresários do setor, porque o poder concedente, não tem força para solucionar o problema.
Com o impasse registrado entre os sindicatos dos rodoviários e das empresas que operam o sistema de transporte coletivo em Manaus, todos perdem, tanto a parcela da população que precisa dos ônibus quanto a cidade como um todo, porque o clima de insegurança gera prejuízos sociais e econômicos relevantes.