Manaus, 26 de Abril de 2024

Amigas de CACILDA e INOC?NCIA consideram Wilson PART?CIPE do grupo de artistas

Amiga da vov? diz que, no m?nimo, o governador prevaricou, porque cansou de dizer na tv que o problema da sa?de era devido ao fato de que "o dinheiro ia para aonde n?o devia ir", mas, ao assumir o governo, fez o que dizia que era para ningu?m fazer.

Política | 05/07/2020 - 09:05
Foto: Reprodu??o

Amiga da vovó diz que, no mínimo, o governador prevaricou, porque cansou de dizer na tv que o problema da saúde era devido ao fato de que "o dinheiro ia para aonde não devia ir", mas, ao assumir o governo, fez o que dizia que era para ninguém fazer. 

 

Por Warnoldo Maia de Freitas

As vovós CACILDA e INOCÊNCIA resolveram ir à feira na manhã do domingo, 05/07, para tomar mingau de banana com tapioca e comer tapioca com tucumã, bem como para comprar ratoeira adesiva, destinada a pegar as catitas que começaram a aparecer nas cozinhas das suas residências.

Depois de conversar com 40 amigas sobre temas variados constataram que 39 consideraram o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC/AM), PARTÍCIPE - INTEGRANTE - do "grupo de artistas que está saqueando os cofres da saúde" e apenas uma delas julgou o chefe do Executivo amazonense inocente, igual ao ex-presidente Lula, que nunca sabia de nada.

"Os depoimentos já prestados à CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado e à Polícia Federal evidenciam, claramente, que o nobre senhor governador é, na verdade, PARTÍCIPE desse grupo de artistas que vem saqueando sistematicamente os cofres públicos", afirmou uma operadora do Direito, amiga das vovós.

Segundo ela, diante dos fatos apresentados até o momento, atribuindo atos ilícitos ao governador, não dá para considerar que o chefe do Executivo é inocente. Mas, por outro lado, ela reconhece que "sem provas robustas e livres de risco, capazes de gerar o convencimento da materialidade do fato e indícios da autoria", dificilmente ele será pronunciado, levado a julgamento.

Enxerida, como sempre, vovó CACILDA resolveu meter "a colher" na discussão e perguntou às amigas da roda de conversa, se o governador Wilson Lima "não estaria sentindo falta, saudades do anão que, em tempo pretérito recente, lhe acompanhava e servia como uma espécie de guardião da sua inocência", a exemplo do que é narrado no romance Inocência (1872), de Vinconde de Taunay.

"Será que, abandonado pelo seu guardião, ele acabou traído pelo rosto de criança da cunhã-poranga, sucumbiu ao seu fulminante olhar de medusa e acabou ficando sem ação para nada?", questiona vovó CACILDA, tendo como resposta sonoras gargalhadas das amigas. "Será que o acaso também está presente nessa história toda?", perguntou.
 
INOCÊNCIA, por sua vez, lembrou que "a mitologia clássica está cheia de relações fadadas a desgraça, destruição e morte" e disse acreditar que, apesar de todos os indícios contra ele, o governador deverá sair "ileso" do processo da compra superfaturada dos respiradores inadequados, porque "os operadores do Direito têm "o poder, o dom" de redesenhar a realidade".

Visivelmente indignada uma das amigas das vovós CACILDA e INOCÊNCIA disse considerar impossível um governador desconhecer totalmente os atos dos seus secretários e mesmo assim autorizar pagamentos milionários, de um dia para o outro, como ocorreu no episódio dos respiradores.
 
"Onde já se viu uma coisa dessa? Só mesmo sendo muito inocente", disparou vovó INOCÊNCIA, sabidamente uma senhorinha desprovida de malícia e até mesmo criticada por alguns devido ao seu excesso de pureza.
 
Outra amiga disse acreditar que os advogados da defesa vão enfrentar uma tarefa difícil para provar a alegada inocência do governador, porque, segundo ela, não dá para acreditar que um "chefe de estado" delegue competências aos seus subordinados e não tenha controle da situação.

"Esse cara tá perdidinho. Na campanha ele achava que Azulão era sinônimo de pegadinha", disparou vovó CACILDA.

"Ele podia até não entender nada de gás e dos recursos naturais do Amazonas - risos -, mas conhecia direitinho a solução para todos os problemas da área da saúde quando era apresentador de tv. Ele dizia: dinheiro nós temos muito. O problema é que ele é mal empregado, é mal investido. O problema é que essa grana toda acaba indo para aonde não deveria ir", completou vovó INOCÊNCIA. 

"Então, ele prevaricou. Claro! Se ele tinha conhecimento, como afirmava, e deixou de cumprir uma obrigação, as leis que regem a moral e os bons costumes, ele prevaricou", afirmou a operadora do Direito. 

Ela também fez questão de destacar que na semana que passou um certo deputado independente provou, tomando por base os números oficiais, que "o Amazonas está nadando em dinheiro" e apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, no primeiro semestre deste ano a arrecadação do estado cresceu mais de RS 700 milhões.

"É muita grana. Dá para pagar muiiittoosss guaranás", completou, entre risos.

Durante a conversa o pacote de vovó CACILDA, contendo duas unidades de ratoeira adesiva, colocados sobre a mesa, não passou despercebido pela amiga ZEZINHA, que disse que o remédio escolhido para combater os roedores não surtiria os efeitos desejados.

"Manazinha, esse tipo de ratoeira colante que você comprou não serve para pegar ratos grandes e gulosos. O melhor remédio para repelir esses ratos são as fezes secas de cobra - risada geral -, que devem ser posicionadas próximas  aos locais por onde os roedores costumam passar", explicou ZEZINHA, uma das amigas das vovós, sem entender o motivo das risadas.

Então, vovó INOCÊNCIA partiu para a explicação e disse que, para acabar com a RATARIA existente no Amazonas seria necessário importar toneladas de fezes de cobra, porque o número desses roedores gulosos por essas bandas só faz aumentar e a produção dos serpentários da cidade seria incapaz de atender a demanda.

Imediatamente uma outra amiga sugeriu que alguém entrasse em contato com alguém na Holanda para saber se eles já descobriram o que estava levando muitos ratos holandeses a cometerem suicídio atirando-se de uma ponte.

"Quem sabe os holandeses, sensibilizados, manifestem a sua compaixão e nos revelem esse segredo", observou vovó INOCÊNCIA, fazendo questão de ressaltar que os ratos suicidas holandeses estavam precisando tomar Rivotril, aquele medicamento recomandado para combater transtornos de ansiedade e de humor, bem como síndromes psicóticas.
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
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