Manaus, 25 de Abril de 2024

Vov? CACILDA quer saber COM QUEM ? A BRONCA, agora, com a opera??o SANGRIA, da PF?

Coronav?rus est? derretendo reputa?es de gente eleita sob a bandeira da nova pol?tica

Política | 01/07/2020 - 00:10
Foto: Reprodu??o

 Coronavírus está derretendo reputações de gente eleita sob a bandeira da nova política 


Por Warnoldo Maia de Freitas

Vovó CACILDA acordou às 5 horas da manhã desta terça-feira, 30 de junho, e passou a acompanhar o noticiário, porque gosta de se manter bem informada. Logo depois, no meio a manhã, passou a refletir sobre o noticiário da pandemia provocada pela Covid 19, e afirmou, com semblante preocupado, que esse tal de CORONAVÍRUS, apesar de considerado um "ser muito pequeno e simples", está mexendo, mesmo, com a cabeça de muita gente, até mesmo dos representantes da "nova política", que utilizaram-se da bandeira da moralidade para conseguir sucesso nas últimas eleições.

Para justificar os seus argumentos vovó CACILDA destaca, tomando por base as notícias da "Operação Sangria", deflagrada em Manaus pela Polícia Federal, para apurar a compra superfaturada de respiradores hospitalares em uma loja de vinho, que muitas reputações "ilibadas" estão começando a ruir, simplesmente porque não resistiram "aos fluídos venenosos e tôxicos" distribuídos pelas sereias vilãs, que, apresentando um canto suave, prometeram acesso rápido e fácil a muito dinheiro público.

Segundo ela, os fatos apurados até agora pela Polícia Federal e pela CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) revelam, claramente, que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e a equipe do primeiro escalão do seu governo desconhecem ou desconheciam, completamente, o chamado Princípio da Moralidade Administrativa.

Vovó CACILDA acredita que, talvez, se tivessem prestado mais atenção, por exemplo, aos ensinamentos do ministro Celso Antônio Bandeira de Melo, o governador e seu grupo não tivessem adotado as condutas investigadas agora, "porque a doutrina é clara como um rio de águas transparentes" ao dizer que, "tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada".

Desconfiada, vovó CACILDA aponta a necessidade de se promover uma investigação "detalhada e minuciosa" da conduta de todos os envolvidos "nessa ação de corrupção descoberta na Susam" e diz não acreditar que uma pessoa como a secretária Simone Papaiz, "recém chegada ao Amazonas", tenha saído de São Paulo "só para se envolver em maracutáias".

"Meu filho, como diz a música do Ruy Maurity, não adianta tentar disfarçar, porque tem muito CAROÇO NESSE ANGU. E não se deve esquecer daquela fobia registrada na lavandeira do Hospital Nilton Lins. Mas, será que foi só lá mesmo? No caso dos respiradores, todo mundo sabe que secretário, tanto do estado quanto do município, só tem autoridade para pagar cafézinho. Quer dizer, contas pequeninas. Já os banquetes, como essa conta de quase três milhões de reais, da compra dos respiradores, só com a autorização DIRETA E EXPRESSA do chefe ou do sub-chefe. Nunca tinha visto isso. Uma compra sendo fechada em um dia e o pagamento sendo efetuado no outro, em menos de 24 horas. Neste caso prevalece o dito popular: manda quem pode e obedece quem quer um pouquinho de  juizo especial", argumenta.

Preocupada com a voracidade demonstrada pelos agentes públicos para colocar em "MAUS CAMINHOS" o sagrado dinheiro disponibilizado pelo governo federal para reforçar o combalido sistema de saúde do estado, vovó CACILDA defende punições severas para os culpados, por considerar que a conduta "destes senhores e senhoras, envolvidos nessas maracutais, atentaram contra a saúde de milhares de cidadãos pobres e de baixa renda".

"Essa turma, sabidamente, ganha bem e já tem bons pés de meia. Mas, apesar disso, demonstra uma ganância insaciável diante das verbas públicas. Já passou da hora de se investigar profundamente e punir severamente todos os envolvidos nesse mar de lama, nesse sistema de corrupção que opera no sistema de saúde. Aquele ministro, o tal do Moro, já disse uma vez que atentar contra a saúde dá cadeia. Será que dá mesmo? Quero ver, agora, COM QUEM É A BRONCA?", indaga, indignada. "Eu fui criada com sangria, mas de vinho, na hora do almoço, e não dos cofres públicos".  
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
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